quarta-feira, 29 de abril de 2009

Astrologia Esotérica

 
Existem certos conceitos astrológicos utilizados por estudantes das Ciências Ocultas, que não correspondem ao estudo metódico da Astrologia como é entendida atualmente.
 
Alguns destes conceitos os Astrólogos de hoje, que não possuam explicações que os justifiquem, acabam por sumariamente desconsiderá-los, tomando-os por folclóricos.

Mas a questão é que estes conceitos, tendo sido mantidos dentro da Astrologia, denunciam sua origem oculta, que levava em consideração questões que hoje em dia no meio Astrológico não são mais consideradas como fazendo parte da Astrologia em si.

O assunto "Signos Cármicos" é um desses casos. Trata-se de uma informação útil para os usos Ocultos de horários e datas astrológicas.

Existe atualmente o que chamam de Astrologia Cármica, e para esta não existem Signos Cármicos, pois tudo seria Cármico.


Na Origem da Astrologia existia uma enfase ao estudo das Estrelas propriamente ditas, tendo-se nelas pontos de referência para o mapeamento do Céu. Eram utilizados 4 pontos de referência básicos estando equidistantes na circunferência do Céu.

Sendo eles: Fomalhaut (A boca do peixe), Antares (Pássaro flamejante), Aldebaran (O olho esquerdo do Touro) e Regulus (O Coração do Leão).

Sendo estas chamadas de "Os 4 Guardiões dos Céus". Estando respectivamente na antiguidade nos Signos de Aquário, Escorpião, Touro e Leão.

Estes 4 Signos é que foram considerados por Ocultistas Astrólogos da antiguidade os Signos Cármicos, sendo todos eles de natureza Fixa, segundo a classificação Astrológica dos Signos.

Neste caso esta classificação possui uma correspondência com as Gunas Indianas, sendo que a qualidade "Fixa" corresponderia a Tamas, que trata daquilo que na natureza já está consumado.

Muito embora existam personalidades para as quais a questão Cármica é vivida de forma mais consciente sendo eles os Signos de Câncer, Leão e Virgem.

Assim também podemos levar em conta certas observações de estudo menos difundido como dos Cometas. Houveram Astrólogos na Antiguidade que consideravam Cometas o prenúncio de catástrofes, podendo entre elas estarem incluídas epidemias.

E atualmente há também Astrólogos discutindo sobre as possíveis influências físicas destes Corpos Celestes, atuando sobre questões como epidemias, como o que tem sido comentado atualmente do caso da Gripe Suína.

Ao meu ver talvez se possa considerar que haja uma influência pela presença física destes Cometas, mas neste caso acredito que a ação incida nos seres humanos e não nos micro-organismos em si.

A presença física nas proximidades da Terra de tais corpos celestes, pode ser "sentida" inconscientemente por pessoas mais sensíveis, de modo a ter alguma influência na sujeição do indivíduo ao contágio, quer seja por uma exposição involuntária, quer seja por um fragilizar das defesas do biológicas.

Isto poderia ser entendido subjetivamente se considerarmos que para uma "aura" expandida do Planeta, o Cometa seria um intrusão estranha, uma contaminação, sendo assim, reproduzir uma situação identica seria uma reação do inconsciente coletivo bastante aceitável.

Em muitos aspectos as bases primitivas da Astrologia estavam na observação do Céu e na conscientização de uma capacidade subjetiva de se identificar com o que esta ao nosso redor, sendo capazes de ver e sentir os movimentos celestes, bem como possíveis "corpos estranhos".

Observando assim correspondências diretas entre o que se percebia do Céu e a nossa realidade Interior, psíquica, emocional, mental e espiritual.



Assista a Vídeos relacionados ao assunto:




 

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Gripe Suína e Outras Epidemias

 
De tempos em tempos somos assombrados com alguma nova ameça biológica. O que está sendo comentado atualmente é a condição do povo Mexicano, tendo de lidar com esta nova variedade viral que foi chamada de Gripe Suína.

O termo é uma referência a certas semelhanças na genética deste novo vírus que atinge humanos com outro já bem conhecido pela Medicina Veterinária que atinge principalmente Suínos.

A rapidez com que certos organismos se proliferam, cria grandes desafios para a Medicina, que busca encontrar soluções antes que o estrago seja grande demais. Cabem aí esforços sociais de governos que nem sempre estão preparados para tais situações e acabam tendo de se preparar emergencialmente.

Epidemias, mais do que problemas de saúde, são problemas que afetam as coletividades, as sociedades, o modo de vida das pessoas, levando povos a reavaliar seus hábitos. Se fala muito no Sobrenatural, enquanto que aquilo que é Natural ainda nos assombra. Nos traz questionamentos e muitas perguntas ficam sem respostas, muito embora a mais comum seja: Por quê?

Natureza nem sempre tem motivos que nos agradem, nem sempre as razões naturais são razoáveis, nem mesmo correspondam aquilo que possamos considerar como sendo lógico, ou racional. As Ciências Convencionais buscam respostas nos efeitos, chamando a uns de efeitos e a outros de causas.


Mas nem sempre encontramos respostas nas reações biológicas, químicas ou genéticas, pois a Natureza é mais ampla que estas realidades.

Quanto à saúde, podemos observar que se nos mantemos em estados psicológicos alterados, vivendo emoções como tristeza, raiva, ansiedade, etc. Acabamos por adoecer, tendo nosso sistema imunológico enfraquecido, por nossa própria mente.
Sendo assim, as doenças começam em nossas mentes antes de se manifestarem fisicamente, mesmo aquelas que sejam adquiridas pela ação de outros seres, como os Vírus e Bactérias, pois nós deixamos "as portas abertas".

No entanto, também não podemos considerar que tais condições não sejam naturais, pois não existe erro na natureza, existe sim uma complexa relação entre criaturas as mais diversas, convivendo entre si, ao que chamam de Ecosistema, sendo que esta é uma realidade muitíssimo mais abrangente do que se costuma considerar, pois inclui a nossa relação com os seres microscópicos.

Vemos que essa relação acaba sempre tem algum nível de impacto nas relações sociais humanas, sendo que refletem padrões de pensamento e de comportamento que determinados grupos tenham em comum. Por vezes nos levando a assumir estilos de vida menos mecânicos, menos automáticos, revendo os próprios hábitos, pois a cristalização do comportamento sim é uma postura anti-natural do ser Humano.


Isto pode ser observado se considerarmos que uma vez que padrões mentais possam nos expor e nos predispor a problemas de Saúde, se torna importante que analisemos o que produz estes padrões anormais de pensamento, ou seja, o que leva alguém a se sentir permanentemente tenso, ou triste, ou ansioso? Sempre por trás encontraremos questões relativas a maneira como aquele indivíduo se relaciona com os demais.

Em muitos aspectos a maioria dos governos do mundo tomam cuidados para que situações como estas não criem pânico, sendo algo absolutamente necessário não apenas pelas razões práticas pelas quais tais medidas são tomadas, mas inclusive como uma medida preventiva de manter algum controle das pessoas sobre seu próprio estado de ânimo, pois justamente os extremismos emocionais é que acabam nos predispondo à contaminação.

Epidemias são já uma manifestação física de uma condição anormal nas relações entre os seres na própria Natureza. Trata-se de um processo Natural, como uma reação da Natureza ao nosso estilo de vida, não como uma punição, mas sim pela própria lei da afinidade, em que semelhante atrai semelhante, a nível invisível passa a haver uma identificação entre o indivíduo e o micro-organismo que vem ao seu encontro.
 


 

domingo, 26 de abril de 2009

Astronomia x Astrologia

 
São duas Ciências que possuem um objeto de estudos em comum, ou seja, o Céu. A contemplação do Céu, ao julgar por um padrão de comportamento que estes dois estudiosos, o Astrônomo e o Astrólogo, têm em comum, faz com que desperte no indivíduo um certo fascínio, que o leva a se identificar com a grandeza do Cosmos que nos rodeia. Isto em alguns aspectos provoca um padrão emocional de quem se vê "apaixonado" pelo seu estudo.

Este sentimento passional existe e se torna muito evidente quando o indivíduo se exalta em discussões acaloradas em defesa de seu conhecimento, pois possuir tais conhecimentos sempre são sentidos como algo do que se orgulhar, como um contato com a "Verdade", sendo que somos levados a defender esta verdade à todos custo.

A questão é que em muitos aspectos se formou um abismo entre as duas Ciências. Uma vez que em sua origem estas tinham bastante em comum, nasceram no mesmo berço, tanto que os primeiros Astrônomos eram também Astrólogos. A fronteira das Ciências Convencionais e as Ciências Ocultas já foi bem mais tênue, mas no que se refere a estas duas especialidades especificamente, graças ao sentido passional que tais estudos desenvolvem, foi se criando um distanciamento maior.

Existem certas intransigências naturais a uma postura passional de ambos os lados, como torcedores de times rivais, quando se trata de defender seu conhecimento. Acaba ocorrendo de perderem o bom senso e a coerência que demonstram ao abordar outros temas.

A contemplação do Céu ativa em nós uma identificação com o Todo e com sua condição Única, sendo que muito facilmente nos vêm à mente o Conceito de Verdade Única. Assim qualquer coisa que não seja precisamente o que nós entendamos como Verdade, passará a ser visto como uma aberração que nos deixa ávidos por nos livrar. A negação veemente é o impulso básico inicial e se não houver um pouco mais de domínio próprio ficamos sujeitos sermos radicalmente parciais em nosso julgamento.

Um conhecimento não contradiz o outro, nem mesmo tem em si a pretensão de suplantar ou substituir o outro, isto em linhas gerais é o que existe de fatos quanto aos objetivos de cada estudo, mas as visões particulares é que costumam ser bem menos razoáveis.

Notamos uma maior coerência, quando os Estudiosos são já mais experientes e confiantes de seus conhecimentos, sendo que nestes casos a abordagem é bem mais diplomática e mediadora. Mas para aqueles que não estão tão profundamente envolvidos com estes estudos, que apenas os admiram, estes costumam ser mais impulsivos. Tal situação é a mesma que se observa quando comparamos jogadores de times rivais e torcedores de times rivais, sendo os primeiros bem menos impulsivos que os últimos.

Os simpatizantes das Ciências Convencionais acabam adquirindo em muitos casos um repulsa às Ciências Ocultas, sendo que curiosamente muitos estudantes das Ciências Ocultas acabam criando uma relação de amor e ódio pelas Ciências Convencionais, ora tentando atribuir conceitos convencionais aos Conhecimentos Ocultos, ora buscando reinvindicar que conhecimentos Ocultos sejam aceitos pelo Senso Comum das Ciências Convencionais.

Boa parte do que cria estas posturas tão intensas, quer me parecer que sejam justamente os objetos de estudo, sendo que o Céu é justamente um campo de contemplação que desperta em nós as nossas tendências naturais a defender convicções.

O ato de contemplar o Céu acaba sempre nos trazendo memórias profundas de tempos perdidos...

Pode não se ter qualquer sensação no momento exato, mas existem efeitos residuais que nos lembram de todas as incontáveis vezes que em diversas vidas já fizemos o mesmo gesto.

Isto também nos traz uma experiência quase instintiva, como algo que alimenta o nosso orgulho de ser humanos, de sermos tudo que somos, por nos sentirmos capazes de nos identificar com a grandiosidade do Todo e com a perene representação da Verdade que Céu nos traz, o que nos torna veementes defensores de nossas convicções, sendo elas quais forem.
 


 

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Aquecimento Global


Este é um assunto interessante, pois já fui questionado sobre se haveriam quaisquer implicações "Ocultas" quanto à este fenômeno.

De modo geral o que se pode considerar a princípio é a realidade de um processo absolutamente natural, e como tal, este é cíclico, tendo ocorrido em diversas outras ocasiões durante a existência de nosso Planeta, sendo que segundo alguns pesquisadores das Ciências Convencionais, este aquecimento da atmosfera costuma ocorrer imediatamente antes do início de uma Era Glacial, podendo ser até mesmo um gatilho para tal processo.

Assim também já observou que o aquecimento das águas do Oceano Pacífico em razão da intensa atividade vulcânica submarina é a causa para a alteração climática cíclica a qual chamaram de El Niño. Sendo que todo este processo já ocorria muito antes de qualquer ação humana no sentido de produzir alterações no equilíbrio da Natureza.

Não se pode dizer que os efeitos de todos os poluentes produzidos nas grandes Cidades sejam irrelevantes frente a tais fenômenos naturais, o que podemos concluir é que estes possam ter como resultado a preciptação destes processos, antecipando-os, sendo algo como "a gota d'água que faltava para que o copo transbordasse".

Mas até então estivemos levando em conta as alterações provenientes de meios físicos, sendo nosso tema justamente o possível aspecto oculto. Neste caso há algo a ser levado em consideração que é o que chamamos de "Karma Coletivo".

O Karma é uma das leis naturais que regem os Universos da Manifestação, sendo que na realidade Física só encontramos efeitos, pois as causas costumam se dar na realidade Astral. O Karma em si, cujo termo de origem sânscrita tem um significado literal de "Trabalho", ou "Ação", não deverá ser confundido com a "Lei de Ação e Reação", (sendo este um tema sobre o qual abordaremos oportunamente), no caso o que nos cabe analisar é o caráter "Acumulativo" do Karma.

Tal característica faz com que se temos um grupo de pessoas que estejam sujeitas a determinado destino semelhante entre si, estas estando juntas acabam por criar uma "atmosfera psíquica" propícia à preciptação de tal situação. Neste caso, havendo alguém que não possua este destino pré-determinado, estando junto à este grupo, sofrerá igualmente os resultados da preciptação deste destino, sendo assim, este é o que chamamos de Karma Coletivo, que se define para o indivíduo não envolvido diretamente como "Acaso", podendo ser considerado como uma "Sorte" ou um "Azar". Assim como se observa pela frase: "Fulano estava na hora errada, no lugar errado, com as pessoas erradas..."

Quanto maiores as coletividades, maiores serão as chances de destinos semelhantes e estes criam as condições necessárias para que se preciptem situações tais como desastres naturais e conflitos os mais diversos.

Aplicando estes princípios às condições Climáticas anormais que temos vivido atualmente poderemos fazer ainda outras considerações. Pois na Natureza existe uma permanente interação entre os Planos Vibratórios, sendo que naturalmente os fenômenos ocorridos nas Realidades Astral e Etérica acabaram por se manifestar na Realidade Física.

E no que se refere à Natureza como um todo, observamos que tudo nela é vivo e sensível, ou seja, capaz de ser influenciado pelo meio. Assim são os "Elementais", bem como os próprios "Elementos". Sendo que será através da reação destes "Seres" é que se manifestarão as grandes "Massas Kármicas" criadas pela Humanidade.

Em especial as condições Climáticas são muito influenciadas pelas Mentes Humanas, sendo que possuimos mentes portadoras de grande força emocional, e se considerarmos grandes coletividades vivendo um mesmo estado emocional, e consequentemente um mesmo padrão de pensamentos, acabamos por ter um impacto considerável ao qual a Natureza estará reagindo prontamente.


Nas Realidades Astral e Etérica, evidentemente, de maneira muito mais pronta do que na realidade Física, sendo que para que se precipite é preciso que haja um determinado nível de "pressão", ou seja, que haja um acúmulo maior de "Força Emocional".

Algumas situações podem ilustrar tal processo. Vemos em certas afirmações populares indícios desta interferência tais como quando se comenta que "Todo Dia de Finados chove", ou que, "Toda Quarta Feira de Cinzas chove". Isto pode não ser estatisticamente correto, podendo ser argumentado que isto possa ser desmentido por cálculos mais apurados. No entanto, fica ainda uma genuína demonstração de "estranheza" quanto ao fato, pois seria aceitável que chovesse em tais datas, mas nem todas as vezes em que isto ocorre é reconhecido como sendo absolutamente natural.

Na realidade Astral existe uma correspondência direta entre o acúmulo de determinadas emoções e padrões climáticos, sendo que o acúmulo de tristezas produz sempre pesadas chuvas em tal realidade, e esta correlação acaba sendo reconhecida inconscientemente pelas pessoas, quando vinculam o sentimento predominante em tais datas e incidência de chuvas.

Para quem vive na cidade de São Paulo a modificação do Clima ao longo dos anos é notória. Sendo que a cidade já foi conhecida como "A Cidade da Garoa", sendo que realmente até 20 anos atrás era bastante comum durante determinada época do ano uma constante chuva fina, muito característica, sendo que a cidade era considerada como sendo de clima frio.

Mas com o passar do tempo este clima foi se alterando de tal forma que hoje é muitíssimo rara a incidência de Garoa, sendo que o clima se torna por vezes extremamente quente e seco, alternando esta condição com torrenciais tempestades.

A "Violência" do Clima Paulistano, reflete muito claramente a intensa pressão de uma grande massa humana de mentes "tempestuosas". Sendo um povo que vive o um cotidiano de grandes cobranças e pressões, sociais e econômicas, que levam a que o stress e as tensões se façam presentes de maneira quase epidêmica, leva a um acúmulo de emoções contidas que como em um grandioso desabafo se precipita como grandes tempestades.

Os efeitos das emoções sobre o clima são equivalentes aos efeitos do clima sobre as emoções. Pois é um fenômeno psicológico bastante conhecido em países de invernos gelados, como EUA, o que chamam de "Depressão do Inverno", sendo que é bastante comum para indivíduos de países mais quentes quando tomam contato com esta realidade acabam sofrendo de crises depressivas.

Sendo assim podemos considerar que existam dois tipos de relação entre os indivíduos e o clima do lugar onde vivem, sendo em um caso, indivíduos que ativamente moldam o clima do lugar de modo a refletir sua psiquê; Em outro caso vemos indivíduos que por carregarem determinado padrão Kármico, são atraídos para determinadas regiões onde poderão vivenciar aquele clima de modo a que aquele Karma seja cumprido.

Considerando-se estas relações, especialmente o segundo caso, veremos alguns casos nos quais percebemos alterações climáticas produzidas, "coincidentemente" por ocasião do estabelecimento de grandes massas migratórias em locais diferentes. Sendo que um exemplo disso as recentes inundações ocorridas no Reino Unido, sendo que as chuvas ultrapassaram os padrões comuns para a região, e ao mesmo tempo observamos que houveram maciças migrações de indianos para trabalhar na região ao longo dos anos, trazendo consigo seu Karma Coletivo, juntamente com um clima que reproduz as cíclicas "Monções" que assolam seu país de origem.

Outro caso pode ser observado igualmente em São Paulo, não apenas com as migrações internas de indivíduos vindos de regiões mais áridas do país, como também, mais recentemente uma grande quantidade de Chineses, vindos igualmente de regiões extremamente áridas, trazendo consigo um clima de aridez que não era conhecido na Cidade, que sempre se caracterizou por ser muito úmida.

São casos que se não chegam a ser conclusivos, ilustram aspectos ocultos a serem levados em conta ao se analisar o que está ocorrendo com o Clima em todo o Planeta. Não cabendo aqui qualquer tipo de crítica, pois não há qualquer ação individual ou consciente neste processo a que se pudesse estar estabelecendo culpabilidades. Pois, padrões climáticos no Planeta inteiro estão sendo descaracterizados gradativamente, ano após ano, e em um ritmo de mudanças cada vez mais acelerado.

Na Realidade Astral, a aridez e a secura, estão relacionados à sentimentos de irritação, raiva, revoltada, enquanto que o calor e o abafamento estão ligados à vibrações mais densas, instintivas e violentas. Se considerarmos que padrão mental e emocional está predominando em nosso Planeta para que haja um "Aquecimento Global", podemos considerar que se esse acúmulo não se precipitasse desta maneira, muito provavelmente estaria se manifestando como o cumprimento de um Karma de guerras, conflitos e violências.
 
 
Neste sentido, fica uma questão:

Até que ponto este processo é algo ruim?

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terça-feira, 21 de abril de 2009

2012

 
Este é um tema que tem criado muitas dúvidas atualmente. E várias vezes já fui questionado sobre qual seria minha opinião sobre o assunto.

O que se diz a respeito desta data é por esta ser uma referência de possíveis antigas previsões e profecias sobre eventos cataclísmicos, de fenômenos naturais climáticos, desastres naturais, como igualmente fenômenos humanos, sociais, tais como uma possível 3ª Guerra Mundial, como ainda há aqueles que afirmam ser uma ocasião na qual haveria uma ação de indivíduos de fora de nosso Planeta.

Seja como for as perspectivas tanto pessimistas, quanto otimistas, são absolutamente fantásticas, sendo previsões de transformações definitivas para a Humanidade, tendo os que até acreditam serem eventos que venham a determinar seu fim.

A base para tais considerações foram tomadas a partir do estudo das chamadas "Profecias Maias", tratando-se da interpretação de possíveis registros da previsão de eventos atinentes às datas do "Calendário Maia".

E posteriormente já surgiram aqueles que vieram a interpretar determinados textos de Nostradamus como sendo diretamente relacionados.

Ao meu ver estão havendo alguns equívocos, que se não fossem de caráter tão alarmista não teriam tido tamanha propagação. Existe certas considerações muito simples que já trazem questionamentos razoáveis.

Algo muito simples é se levarmos em consideração como fazemos atualmente nossas "previsões", existe um determinado limite para que possamos prever as coisas, ou seja, não vemos meteorologistas prevendo como estará o clima daqui a 300 anos, nem mesmo Astrólogos, Cartomantes, ou mesmo Economistas e Administradores fazendo projeções de orçamentos para períodos tão longos.

Mas digamos que se tivesse este costume, ainda assim, poderiamos fazer previsões para uma próxima década, para um próximo Século e daqui à um Século estaremos prevendo para o seguinte e assim sucessivamente. Mas, se em algum momento não houver mais quem dê continuidade à este procedimento as previsões irão apenas até determinada data e não haverão outras desta data em diante.

Pois bem, foi isso que ocorreu com as Previsões do Calendário Maia, eles fizeram previsões com uma antecedência absurda de mais de 300 anos, e com o fim da Civilização Maia, não deram continuidade à este trabalho, sendo que suas previsões foram até determinada data que em nosso calendário corresponde ao ano de 2012.

Para os mais impressionáveis, o fato de não haverem mais previsões para após esta data foi um argumento alarmante e irrefutável de que ali haviam previsto o "Fim dos Tempos". Mas seria o caso de se perguntar se seria possível fazer previsões infinitamente, como seria possível registra-las? Não haveria fim para as previsões, qualquer que fosse ele? Se não fosse 2012, não teria que ser em qualquer outra ocasião?

Este já é um fator que retira muito da relevância de tais afirmações. Acrescente-se aí uma tendência sensacionalista a querer ver "o circo pegar fogo", de modo que a tornar as interpretações tendenciosas.

Especialmente pela estrutura da "Escrita" Maia, pois esta é toda ela baseada em Simbolismos, que necessitam serem "Interpretados", da mesma forma as "Profecias de Nostradamus", sendo que este lançou seus escritos em linguage poética e simbólica, cabendo a que o leitor "Interprete" o que está sendo dito. Não há em nenhum dos casos afirmações objetivas.

 
Isto tornaria qualquer argumento inconclusivo, mas existe uma tendência geral a se estabelecer "fim" para tudo, pois nossas mentes não abarcam a infinitude, assim buscam correlacionar os textos Bíblicos, com as diversas Profecias das mais variadas origens, dando interpretações que confirmem mutuamente uma versão Catastrófica de um Final Hollywoodiano para tudo que se conhece atualmente.

Sendo assim, é preciso que se retire algo em torno de 90% do impacto e da abrangência de tudo que foi previsto para 2012, sendo que não será muito diferente de 2009, 2010 ou 2011. As chances de eventos naturais cataclísmicos existem igualmente durante este período como existiram durante os últimos anos.

E quanto a ciclos naturais, em algum momento eles terão de se precipitar, cedo ou tarde, podendo até mesmo ocorrerem no ano de 2012, sem que isso tenha qualquer relação com os seres humanos envolvidos, não sendo um "Sinal dos Céus" para nós Humanos.
 


 

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Sensitividade

Muito se fala sobre Percepção Extra-Sensorial, como também sobre "Mediunidade". Em muitos casos se aborda o tema de maneira genérica, não distinguindo temas específicos, classificando a todos com as mesmas expressões.

Existe uma manifestação natural da Percepção Humana ao qual chamamos de Sensitividade. Que significa justamente a sensibilidade da percepção que ultrapassa os Cinco Sentidos Físicos.

Para bem entender é preciso que se diga que a Percepção em si é uma qualidade da Consciência, sendo a "ação" da figura que na Física Quântica é chamada de "O Observador". E neste caso nossos Corpos sendo uma Manifestação desta realidade Primordial, teremos neles reflexos de cada aspecto do Ser ali presente. Assim os Cinco Sentidos Físicos são uma manifestação da Percepção Consciencial.

Sendo não apenas os Sentidos Físicos mas também os seus correspondentes nos outros Corpos mais sutis. O termo Extra-Sensorial acaba incluindo a Sensitividade da qual faz parte uma contraparte sutil dos Cinco Sentidos acrescido do que passou a ser chamado de um 6º Sentido.

Este sentido supra físico é uma forma de percepção relativa à realidade do Plano Astral, sendo o mesmo recurso que nos permite "sentir" as emoções, assim como as vibrações astrais criadas pelas mentes humanas ou próprias da natureza das coisas daquele Plano de existência.

A Sensitividade é um conjunto de qualidades que incluem os 6 Sentidos Astrais, os quais vamos nos tornando conscientes natural e gradativamente, quando voluntariamente buscamos desenvolver uma maior compreensão do Universo que nos rodeia.

Neste caso a Mediunidade é quando por questões involuntárias acabamos desenvolvendo muito mais um determinado Sentido específico em comparação com os outros. Como no caso de quem tenha o Sentido da Visão Astral mais desenvolvido é o que passamos a chamar de Clarividente.

Assim também é com outros Sentidos e aptidões do Corpo Astral que caracterizam os diversos tipos de Mediunidade. A questão é que estes sentidos e aptidões estão diretamente ligados à própria constituição psicológica e emocional do indivíduo, então qualquer desenvolvimento assimétrico como este leva à uma desproporção na constituição da personalidade.

Tal condição provoca certos "desconfortos" tais como alterações de humor, pressentimentos estranhos e frequentemente algum nível de dificuldade em lidar com a habilidade aflorada. Para lidar com tais situações é que organizações tais como Casas Kardecistas levam o indivíduo a atribuir alguma "utilidade" para a habilidade manifestada, tendo assim uma maneira de equilibrar a constituição geral do indivíduo.

 



Assista a Vídeos de temas relacionados:

 
 
 

domingo, 19 de abril de 2009

Enigma Alquímico



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Pensando já existir, fui em busca de minha origem.

Foi lá que descobri que eu era ela e que quem não existia era eu.

A saber disto me criei, para que pudesse ter me procurado.

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Assista a Vídeo de assunto relacionado:


 

Evolução Espiritual


Evolução é um conceito que se aplica essencialmente à consciência do indivíduo. Podemos considerar a questão em diversos níveis, sendo que na Natureza este processo se dá sem a ação direta dos Seres, enquanto que na condição Humana esta se dará sempre voluntariamente, pois dependerá exclusivamente das Ações individuais.

O Caminho é sempre solitário, mesmo que possamos estar acompanhados de outras pessoas em diversas etapas deste processo, o desenvolvimento será sempre algo absolutamente particular e estará dependendo de suas próprias iniciativas.

As iniciativas estarão mudando conforme a fase na qual nos encontremos. Estas fases serão reconhecidas se levarmos em conta a Consciência do Indivíduo.

Teremos como ponto de partida nosso Corpo Físico e o quanto somos conscientes deste, pois se observarmos notaremos que boa parte de suas funções biológicas são involuntárias, não temos controle sobre os batimentos cardíacos, digestão ou outras funções essenciais ao funcionamento do Organismo. Deveriamos buscar tomar o controle destas funções? A resposta é simples: Não!

Isto está sendo exposto simplesmente para que nos conscientizemos de nossa condição. Aquilo do que somos Conscientes e voluntários é apenas uma parcela do que somos. Podemos considerar que possuimos dois tipos distintos de Consciência, a de Vigília que utilizamos em nosso cotidiano que se auto-intitula "EU" e Consciência Onírica, que é a Consciência que nos acompanha quando durante o sono e se manifesta em nossos Sonhos ocupando esta mesma função de "EU".

 
O desenvolvimento, como o próprio termo pode esclarecer é um processo pelo qual nos disvencilhamos do que está nos "Envolvendo", isto no que se refere à nossa Consciência.

Sendo assim observamos que estamos envolvidos pelas questões Materiais, sendo que estas Envolvem nossa consciência de Vigília. Enquanto as questões atinentes à realidade Astral, Emocional e Psicológica envolvem nossa Consciência Onírica, que é o princípio ativo que anima nosso Sub-Consciente.

Para nos desenvolvermos da primeira condição teremos de dispor de nossa Força de Vontade, enquanto para a segunda só nos cabe recorrer à Sabedoria de aceitar que as coisas sejam como são.

A princípio a segunda condição poderá nos parecer uma postura passiva, mas esta só é passiva quanto à realidade de nossa Consciência de Vigília, pois consiste em uma postura de Confiança, na qual Confiamos no "Outro", pois esta segunda Consciência (Onírica) é a figura do "Outro", ou o "Não-Eu" em nós. Sendo que cabe à este tomar iniciativas.

Sendo esta fase de desenvolvimento se torna muito mais desafiadora.

Mas o processo não se interrompe ou se conclui ao desenvolvermos estas Consciências, pois ainda assim, nossa Essência, aquele que realmente somos, a presença Lúcida que permeia as duas realidades, que ora acompanha uma, ora outra, este terceiro aspecto é o que chamam de Consciência Espiritual e uma vez estando as outras duas desenvolvidas esta se encontrará desperta iniciando-se assim uma terceira fase no processo.

Esta sequência de desenvolvimento forma o que é conhecido como Processo Iniciático, possuindo assim 3 Graus reais de desenvolvimento, sendo que em cada etapa as diversas Escolas dedicadas a este processo costumam atribuir diversas subdivisões de Graus Simbólicos.

O meios pelos quais se busca este desenvolvimento são vários, mas acabaram sempre tendo como objetivo a conquista das qualidades necessárias para cada uma destas etapas, tais como Força de Vontade e Sabedoria.

 

Livre Arbítrio x Livre Escolha



O livre arbítrio é frequentemente confundido com um tipo de "Livre Escolha", o que seria uma ilusão.

Livre Arbítrio está ligado às decisões. Nós Humanos somos capazes de decidir o que queremos fazer, de fazermos o que queremos fazer. Isto não está relacionado às Escolhas.

Estamos o tempo todo escolhendo, mas não somos livres quanto às opções a serem escolhidas, o destino nos apresenta opções, como por exemplo ler ou não ler este texto. Qualquer uma das escolhas que eu faça não terá nada a ver com o uso do livre arbítrio.

Se de repente eu tomasse uma decisão de começar a estudar francês, isto teria sido um uso do meu Livre Arbítrio, agora se chegarem pra mim e apresentassem as opções de eu estudar francês ou tibetano, aí eu estaria fazendo uma escolha.

Nas escolhas não temos liberdade, somente nas decisões temos liberdade.

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